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Hoje em dia é muito comum praticantes de atividade física desenvolver uma dor ou lesão nos joelhos, dependendo da modalidade o número é maior, em esportes que necessitem de saltos, giros ou mudança de direção de forma abrupta aumenta-se mais a probabilidade de um quadro doloroso aparecer.
Inúmeras vezes, pacientes chegam em nossa casa (Cinemática) com restrições absolutas de algum determinado esporte ou movimento. Isso gera um quadro de desmotivação e tristeza, isso quando não aparece pacientes que desenvolveram quadros depressivos devido a essa restrição de algo que te fazia muito bem. Mas, será mesmo que se faz necessário a retirada ou exclusão de um indivíduo devido a uma dor no joelho? Será que essa tomada de decisão seria a mais correta?
Quando pensamos em um exercício ou esporte, sabemos a verdadeira demanda e quais estruturas são mais expostas a riscos de sobrecarga, e isso merece uma atenção avaliativa muito precisava para podermos entender até onde podemos ir com nosso atleta/Praticante de atividade física. Antes de eliminar o exercício, devemos pensar em aumenta a capacidade do indivíduo para que ele suporte realizar aquela atividade sem dor.
Como podemos fazer isso?
Em primeiro lugar um bom processo avaliativo para mensurarmos as variáveis que podem estar gerando essa dor se torna o ponto fundamental. Avaliar mobilidade, flexibilidade, força e biomecânica do meu atleta se torna primordial para que ele execute o exercício ou atividade sem dor.
Depois que mensurarmos isso, ai entramos com estratégias de melhora desses achados, e por mim, devolvendo o atleta para seu esporte e exercícios sem restrições. Outra forma de não eliminar um determinado exercício é ajustando carga, frequência e angulações de execução. Lembre-se: O corpo foi feito para se movimentar, e fazendo isso com prazer se torna uma arma poderosa, não deixe que ninguém tire isso de você por medo ou achismos, marque sua avaliação e descubra.
Guilherme Lyra – Fisioterapeuta Esportivo